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ABSURDO: Militante do PT diz que vereadora do PL 'deve ter gostado' de ser estuprada

Durante sessão na Câmara Municipal de Santa Maria (RS), um militante do Partido dos Trabalhadores (PT) lançou ofensas à vereadora Roberta Leitão (PL). Assim que a parlamentar relatou um episódio de estupro que teria sofrido aos 18 anos, o militante gritou que ela “deve ter gostado”.

Na ocasião, a vereadora defendia o Projeto de Lei 1.904/2024, que equipara o aborto acima de 22 semanas ao homicídio. A cena ocorreu durante uma moção de repúdio ao projeto, proposta pela vereadora Marina Callegaro (PT).

 


Vereadora relata episódio de estupro

Roberta dizia que, aos 18 anos, havia sofrido um estupro. Portanto, segundo a parlamentar, ela teria “lugar de fala” para comentar o caso.

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Em seguida, o apoiador de Marina Callegaro gritou “deve ter gostado”, ao que Roberta apelou ao presidente da Câmara. “Presidente, o senhor ouviu isso?”, perguntou a vereadora do PL.

O indivíduo que insultou Roberta foi expulso das galerias da Câmara pelas forças de segurança presentes, segundo a assessoria da vereadora.

Sobre a declaração do militante petista, Roberta afirmou em seu blog que, para a esquerda, “apenas algumas vidas bem específicas importam”. “Outras são descartáveis”, acrescentou a parlamentar. “A disseminação do ódio lulopetista se espalha por diversos espaços país afora. Não há e nunca houve amor por parte da ‘extrema esquerda’. Só há hipocrisia, narrativas falaciosas, bravatas, oportunismo eleitoreiro e o principal ingrediente deste suco canhoto de Brasil: o ódio.”

Deputada do PT mostra língua para colega durante discussão do PL do Aborto

Não é a primeira vez que a discussão sobre o PL do Aborto inflamou discursos e posturas. No fim de junho, a deputada federal Carol Dartora (PT-PR) mostrou a língua para o também deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO).

O episódio ocorreu durante sessão na Câmara dos Deputados. Na ocasião, o parlamentar do PL discursava na tribuna sobre o Projeto de Lei 1.904/2024, conhecido como PL do Aborto.


Chrisóstomo dizia que as “mulheres portadores de útero” também deveriam defender o projeto de lei.

“Falo para a mulher portadora de útero, porque tem várias mulheres que não têm útero”, declarou o deputado. “Que eram homens, passaram a ser mulheres. Não têm útero. Essa mulher tem de defender também o PL 1.904/2024. Portanto, senhores, aquela que sabe o valor de uma vida gerada dentro de si, em decorrência de estupro, a vítima não precisa ficar com o bebê.”