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Em depoimento, Cid afirmou desconhecer nova joia descoberta pela PF nos EUA, diz advogado

Cid permaneceu na sede da PF em Brasília por duas horas nesta terça-feira, 18 de junho.

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Outro alvo das investigações do caso das joias, o pai do ex-ajudante de ordens, o general Mauro Lourena Cid, participou por videoconferência da oitiva. Ele também negou conhecer o bracelete.

Cid fechou delação premiada e deve prestar novos esclarecimentos sobre o tema.

A PF apura se Bolsonaro e aliados se apropriaram indevidamente de joias dadas de presente pelo governo da Arábia Saudita ao governo brasileiro durante a gestão do ex-presidente.

Segundo a lei, esse tipo de presente deve ser adicionado ao acervo do Estado.

A Polícia, no entanto, tem indícios de que os conjuntos de joias, avaliados em milhões de dólares, chegaram a ser negociados nos EUA.

Há algumas semanas, uma joia da qual ainda não se tinha conhecimento entrou no radar da PF. A descoberta ocorreu durante uma diligência realizada em parceria com o FBI.

Quais são as diligências da PF nos EUA?

Em maio, um delegado e um agente da PF estiveram nos Estados Unidos, no âmbito de uma cooperação internacional com FBI.

Além de colher depoimentos de comerciantes, os investigadores conseguiram acessar imagens de câmeras de segurança e reunir documentos sobre as movimentações financeiras dos investigados em cidades como Miami (Flórida), Wilson Grove (Pensilvânia) e Nova York (NY).

Entre os presentes negociados, estão relógios de luxo, das marcas Rolex e Patek Phillipe, para a empresa Precision Watches.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi a uma loja em Wilson Grove para vender as peças.

Segundo a PF, as vendas foram fechadas em 68 mil dólares, cerca de 347 mil reais.

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