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No sul do Rio Grande do Sul, moradores de uma ilha estão isolados desde o início de maio

“Todo mundo. Quem é quem não está (assustado)? É uma coisa fora de série. Faz 33 anos que moro aqui e nunca vi isso aqui assim”, afirma a dona de casa Cleiva de Oliveira.

Em Rio Grande, o cais do Centro Histórico segue alagado. A Lagoa dos Patos está com 2,10 m – 20 cm acima do cais.

Militares se revezam para prestar auxílio à Ilha dos Marinheiros. Desde o dia 6, a única ponte que permite o acesso de veículos à comunidade pesqueira está interditada. A ajuda médica para os moradores chega em embarcações.

No sul do Rio Grande do Sul, moradores de uma ilha estão isolados desde o início de maio — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

“Se a gente não estiver fornecendo esse atendimento médico, várias patologias vão estar deixando de ser resolvidas ou vão deixar de ser prevenidas com o atendimento, orientações”, afirma o tenente André Braga, pediatra da Marinha.

A biblioteca da escola virou um consultório. Foi onde a estudante Camila Ferreira levou a Maia, de 8 meses.

No fim de semana, uma moradora da ilha pediu socorro, mas os militares não conseguiram chegar de barco por causa da força das ondas. Ela foi colocada em uma maca e removida de helicóptero pela Marinha. Chegou a ser levada até o aeroporto, de onde seria transferida, mas morreu por problemas cardíacos.

Os 1,5 mil moradores da ilha seguem sem energia elétrica nas residências.

“A gente fica isolado. É como eu estava falando para o médico agora: só de ver as pessoas diferentes, a gente dá um alívio. Parece que renova, é muito bom”, diz a aposentada Maria Freitas.

 

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