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Geração de iPhone 15 e 16 da Apple fabricados na Índia 

A gigante tecnológica norte-americana Apple quer que a Índia produza baterias para o seu iPhone de última geração, enquanto procura diversificar a sua cadeia de abastecimento global e reduzir a dependência da produção chinesa, noticiou esta quarta-feira o Financial Times (FT) citando fontes.

De acordo com a reportagem, a Apple comunicou aos fornecedores de componentes que prefere adquirir baterias para o próximo iPhone 16 de fábricas na Índia.

A empresa encorajou alguns de seus fornecedores chineses e taiwaneses a estabelecer novas instalações de produção no país do sul da Ásia ou expandir a produção em locais existentes para pedidos futuros, destacou o FT.

A medida se alinha à campanha “Make in India” de Nova Délhi, que oferece incentivos a empresas que desenvolvem e fabricam seus produtos internamente.

A Apple planeja aumentar a produção na Índia em mais de cinco vezes, projetando investimentos de US$ 40 bilhões nos próximos quatro a cinco anos, informou a mídia local em setembro, citando fontes do governo.

A gigante da tecnologia começou a fabricar seu iPhone 15 na Índia em agosto, em uma fábrica pertencente à Foxconn, a maior fabricante de eletrônicos do mundo. 

A empresa com sede em Taiwan planeja construir uma nova instalação de produção de US$ 1,5 bilhão na Índia.

De acordo com o analista da Apple Ming-Chi Kuo, atualmente 14% dos iPhones vendidos globalmente são fabricados na Índia, com essa proporção devendo aumentar para até 25% no próximo ano.

A decisão de expandir a produção do iPhone na Índia se deve principalmente a problemas na cadeia de suprimentos na China, disseram analistas citados pela Forbes. 

Depois que uma grande fábrica em Zhengzhou foi fechada devido a um surto de Covid em outubro de 2022, e depois abalada por protestos violentos sobre salários e condições, a Apple lutou para atender à demanda para a temporada de festas do ano passado.

A repressão dos EUA à indústria de tecnologia chinesa também causou desafios para a Apple. As restrições emitidas em outubro de 2022 proibiram empresas americanas de venderem equipamentos para fabricantes chineses de chips, entre eles a Yangtze Memory Technology Corporation, com quem a Apple estaria em negociações para fornecer peças para iPhone.

Outra gigante de tecnologia dos EUA, a Microsoft, também transferiu recentemente parte de sua fabricação para a Índia.

*Da Agência Fonte Exclusiva com informações da RT. Compartilhe esta notícia do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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