ArtigosRio de Janeiro

Governo e Prefeitura ‘precisam’ fazer algum acordo com sistemas de vigilância online como a ‘Gabriel’

Já falamos aqui no DIÁRIO DO RIO sobre a startup Gabriel, que com suas câmeras HD “camaleão” mudaram a rotina de Segurança no Leblon e se espalharam por Rio e São Paulo. A empresa das famosas câmeras com luz verde já ajudou a elucidar muitos crimes, pegando culpados e ajudando inocentes; casos como da “Gangue do Rolex“, o assassinato do Cisne Romeu, ou mesmo a morte dos médicos confundidos com milicianos na Barra; sem contar vândalos, mijões e pichadores. Tecnologias com Inteligência Artificial, junto com a compra da empresa Retina Vision, especializada em identificar veículos em tempo real, ajudam na solução dos casos de forma célere e pouco traumática, poupando recursos públicos.

Hoje a empresa tem cerca de 6 mil câmeras espalhadas pelo Rio e São Paulo; há locais totalmente monitorados, como é o caso da Travessa do Comércio primeira rua do Centro totalmente monitorada por câmeras HD. Cada metro quadrado dessa rua, onde aliás está a sede do DIÁRIO DO RIO, tornou-se o mais monitorado da cidade graças às inúmeras de câmeras HD que observam minuciosamente o movimento do local. O recente monitoramento toal da rua já ajudou a identificar vândalos pichadores e a evitar os pequenos crimes que aconteciam ali na Pequena Lisboa.

Com um sistema de armazenamento de dados que fica na nuvem, assim como outros, é necessário um amplo debate para que nossas forças de Segurança possam ter acesso a estas câmeras que começam a ser espalhadas por todo o Rio de Janeiro. Somos a cidade mais vigiada do Brasil: em 2022 eram 3,3 câmeras por 1.000 habitantes aqui no Rio, mas em Londres são impressionantes 13,4. E de nada adianta se elas não funcionarem juntamente com a Polícia ou se tiverem em baixa qualidade, especialmente a noite; sem contar as que não funcionam, as que gravam os ocorridos apenas por poucos dias, ou, pior, aquelas que são gravadas no próprio local do crime: basta o bandido quebrar tudo ou levar embora.

A tecnologia atual das câmeras usadas pela Cet-Rio ou pela PMRJ é ultrapassada, depende muito da energia elétrica e de cabos, enquanto câmeras como da Gabriel usam Internet Móvel própria e tem baterias com ampla duração. A qualidade HD, que realmente poderia ser melhorada, ajuda muito mais na identificação de criminosos, que somado ao banco de dados das Forças de Segurança pode aumentar o número de prisões e tornar o Rio de Janeiro mais seguro. Isto é pra ontem. E o ideal é que com o tempo estas câmeras permitam o uso de tecnologias especiais que auxiliem na identificação automática dos malfeitores.

Óbvio, alguém poderia dizer que uma cidade vigiada tiraria um pouco da nossa sensação de liberdade, aumentando a paranóia de estarmos sendo vigiados. Mas será que já não estamos? E é melhor ser vigiado ou assaltado? Hoje não há um momento que uma pessoa não levante uma câmera para tirar uma foto, o Instagram virou um verdadeiro inferno, especialmente em cidades turísticas. Filmar e ser filmado já é parte do dia a dia, o Big Brother (não, não esse, mas o livro de George Orwell) já existe. Por que não usarmos para algo bom?

Então mais câmeras na cidade e que seja criada uma grande relação do bem entre as empresas de monitoramento e nossos governos. As polícias e as guardas farão um trabalho muito melhor, e os bandidos saberão que tem cada vez mais gente de olho nele. Claro, eles ficarão mais espertos, mas a tecnologia avança mais rápido.

Advertisement

Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Governo e Prefeitura 'precisam' fazer algum acordo com sistemas de vigilância online como a 'Gabriel'


source

Compartilhe:
WP Twitter Auto Publish Powered By : XYZScripts.com