As razões que levaram Claudio Castro a blindar o vice Thiago Pampolha
É mais fácil mover o Morro da Urca do que o governador Cláudio Castro (PL) entrar em bola dividida com o seu vice, Thiago Pampolha, que recentemente deixou a cúpula regional do União Brasil pintada para guerra ao trocar a legenda pelo MDB.
O União Brasil pressionou Castro para despojar o vice da Secretaria de Meio Ambiente, arguindo que a pasta está na cota do partido. O governador imediatamente saiu em defesa, afirmando que a nomeação na secretaria faz parte de sua cota pessoal. Entre os chapas não deu ruído, porque em política, desde que tudo seja previamente combinado, não é caro.
Cláudio Castro também faz contas. Pampolha é o primeiro na linha sucessória. Ter um vice conspirando é o pior dos mundos. Além disso, se não houver ventos e tempestades, ele pretende disputar, na melhor das hipóteses, uma vaga para o Senado e, na pior das hipóteses, um mandado na Câmara Federal em 2026.
Neste caso, terá que renunciar seis meses antes, passando o bastão para Pampolha. Há quem avalie que, daqui para frente, as circunstâncias tendem a promover uma aproximação maior entre o governador do Rio e o seu vice.
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