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Lewandowski já é ministro da Justiça… ao menos no STF

Integrantes do Supremo Tribunal Federal foram informados na noite desta terça-feira que o ex-ministro da Corte Ricardo Lewandowski aceitou ser o próximo ministro da Justiça.

A informação é do jornal O Estado de São Paulo.

O Antagonista apurou que Lewandowski será anunciado como o substituto de Flávio Dino na pasta até a próxima sexta-feira. O ex-ministro do STF quer aproveitar o momento para anunciar parte de sua equipe.

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A expectativa é que Lewandowski leve para ser seu secretário-executivo o jurista Manoel Carlos de Almeida Neto. Manoel Carlos foi sondado para ser ministro do STF justamente no lugar de Lewandowski. Ele atuou como secretário-geral do STF e do Tribunal Superior Eleitoral.

Assim, o futuro ministro da Justiça ainda precisaria achar um lugar para o atual detentor do cargo, Ricardo Capelli. Nesta semana, o atual ministro da Justiça fez um apelo para que Capelli fosse mantido no cargo ou, ao menos, tivesse um posto à altura da pasta.

Na conversa que teve com Lula, o ex-ministro do STF também reafirmou que manterá a atual estrutura da pasta: o seja, sem o desmembramento da Justiça e Segurança Pública.

Fora do STF desde abril deste ano, Lewandowski virou parecerista de grandes empresas – algumas delas arroladas em esquemas de corrupção como a J&F de Joesley Batista. Ele também é presidente de uma comissão de assuntos jurídicos de alto nível da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e assumiu em 1º de janeiro a presidência do Tribunal Permanente de Revisão (TPR) do Mercosul.
Após Dino ter sido confirmado para o STF, outros nomes foram cotados para substituí-lo na pasta: Wellington César Lima e Silva, titular da Secretária de Assuntos Jurídicos (SAJ) da Casa Civil; Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas; e Jorge Messias, ministro-chefe da Advocacia-Geral da União.

A atual ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também teve o nome ventilado quando o nome de Dino foi definido para indicação ao STF. Na ocasião, ela negou a consulta sobre cargo e defendeu a divisão do ministério entre pastas de Justiça e Segurança Pública.

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