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Buscas continuam por menino de 6 anos desaparecido na Barra da Tijuca

O último vídeo feito pelo pai do menino Édson Davi Silva Almeida, de 6 anos, que desapareceu nessa quinta-feira (4/1), na praia da Barra da Tijuca (RJ), mostra a criança dentro da barraca onde o pai trabalha. Nas imagens, Édson aparece sorrindo e vestia uma blusa térmica preta.

Ele sumiu enquanto brincava na areia com outras crianças, por volta das 16h. No dia, Édson acompanhava o pai, que trabalha como barraqueiro. O pai do menino afirma que às 15h30 o filho fez um lanche, depois ficou brincando com outras duas crianças do lado de fora da barraca, que segundo a família, estavam acompanhadas de um homem.

O barraqueiro ainda afirmou que sentiu falta do filho por volta das 17h, enquanto fechava a conta de alguns clientes.

“Ele é um menino obediente. Qualquer coisa que eu falava, ele obedecia e não ia [com outras pessoas]. Atrás da barraca tem uma lona que não dava para ver ele. Ele estava brincando e dali sumiu. Fui sentir falta umas 16h30”, disse.

Em depoimento prestado a polícia, os funcionários da barraca disseram que o suspeito parecia ser estrangeiro.

A família procurou Édson na região, mas não foi encontrado. Depois do desaparecimento, os familiares procuraram a 16ª DP (Barra da Tijuca) para registrar o sumiço. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

As buscas continuam nesta sexta-feira (5/1), com a Polícia Civil a procura de pistas e o Corpo de Bombeiros, em busca pelo mar. Os pais do menino não saíram do local do desaparecimento do menino desde o sumiço.

“Passei a noite aqui, vim assim que soube. Consegui chegar aqui de moto táxi e não fui mais embora”, disse a mãe, Marize Araújo.

A mãe conta que soube do desaparecimento do filho por telefone, quando ligou para o marido para saber como Édson estava. Para os pais, a poucas chances da criança ter ido para a água, pois ele tinha medo do mar.

“Ele foi sem os chinelinhos que estão lá na minha barraca. Ele é um menino doce e todos o conhecem, é agarrado a mim. Acredito que nessa hora ele esteja chamando por mim”, relata a mãe.

A família de Davi mora no bairro de Gardênia Azul, Zona Oeste do Rio, e trabalha em uma barraca que fica na localidade do Posto 4.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as buscas estão sendo feitas por militares do Grupamento Marítimo (GMAR) e do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) da Barra da Tijuca, com o auxílio de um drone. Os agentes também buscam imagens de câmeras de seguranças a fim de mais pistas.

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