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Comandante do exército explica áudio vazado no encontro com generais, e distribui cartilha com novas diretrizes: “apolítico e apartidário”

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O encontro dos militares aconteceu nesta terça-feira 28, foi presencial, algo que não acontecia desde 2001 e contou com os cerca de 150 oficiais-generais da Força.

A conversa do comandante com todos os oficiais-generais ocorre ao menos duas vezes por ano, no início e no fim do ano de instrução, mas geralmente é realizada por videoconferência.

Neste encontro o comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou a oficiais-generais da ativa que o áudio vazado em que disse que a vitória de Lula foi indesejada pela maioria da Força não deve ser analisado fora de contexto.

Segundo Tomás, o foco era a retomada das conversas com os subordinados no Comando Militar do Sudeste —uma conversa interna, com oficiais e sargentos, com o objetivo de pacificar assuntos políticos na caserna.

Ele ainda confirmou que o áudio é seu e, mesmo com o precedente, não pediu para que os generais deixassem os celulares do lado de fora do auditório do Quartel-General do Exército, em Brasília.

Segundo relatos, Tomás disse que a posição expressada no áudio não foi alterada. Ele reafirmou que mantém a convicção de que a política atrapalhou a vida do Exército durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e que é preciso trabalhar fortemente na comunicação para despolitizar a Força.

Entrega de uma cartilha com atuais diretrizes

Durante o encontro desta terça, Tomás distribuiu para todos os oficiais-generais um folhetim de 21 páginas com as “Diretrizes do Comandante do Exército” para os anos de 2023 a 2026.

O documento destaca as linhas mestras que devem ser adotadas por Tomás para os próximos quatro anos, com destaque para as ações de comunicação para preservar a imagem da Força como “apolítica” e “apartidária” —termos que não foram citados na versão anterior da diretriz emitida pelo ex-comandante Freire Gomes.

“Nesse cenário complexo, ambíguo, volátil e incerto, em que forças desagregadoras competem com iniciativas que podem vir a desafiar soberanias, o Exército Brasileiro, Instituição de Estado, apolítica e apartidária, deve estar permanentemente pronto para o cumprimento de suas missões, garantindo a soberania do povo brasileiro, sua segurança e de suas riquezas naturais, sua cultura, seus valores e suas tradições”, destaca o comandante.

Tomás ainda cita que a Força atua em “ambiente desafiador” com o objetivo de “cumprir suas missões previstas na Carta Magna, alinhado aos anseios da sociedade e aos valores e tradições nacionais”.

“Zelaremos pela confiança que a sociedade brasileira em nós deposita, preparando-nos para responder com eficácia e eficiência aos desafios que se apresentam ao Brasil”, completa.

fonte: A.F

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