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ENTENDA O “plano” do STF para prender Bolsonaro, assim que ele chegar no Brasil

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Matéria publicada nesta terça-feira (28) na revista Veja, revela que ministros do Supremo Tribunal Federal
(STF) estariam arquitetando um plano para frear o ex-presidente Jair Bolsonaro, assim que ele retornar ao
Brasil.
De acordo com o texto, assinado pela jornalista Clarissa Oliveira, ministros estariam enxergando um
movimento do ex-presidente para puxar novas brigas com o tribunal e alegar perseguição

Nos corredores do STF estaria circulando a tese de que o Bolsonaro vai fazer de tudo para retomar o clima
de confronto com a Corte, puxando novas brigas com magistrados e tentando explorar politicamente o debate
sobre uma possível prisão.
Eis a íntegra do texto publicado:
“Com a aproximação da data anunciada para a suposta volta de Jair Bolsonaro ao Brasil, passou
a circular nos corredores do Supremo Tribunal Federal (STF) a tese de que o ex-presidente vai
fazer de tudo para retomar o clima de confronto com a Corte. Ministros ouvidos pela coluna
avaliam que Bolsonaro, se de fato voltar, vai puxar novas brigas com magistrados – em especial
Alexandre de Moraes – e tentará explorar politicamente o debate sobre uma possível prisão.
A tese é que Bolsonaro vai vender a ideia de que está sendo perseguido nos inquéritos que
apuram os atos golpistas de 8 de janeiro. Por isso, há na Corte o entendimento de que o melhor é
não alimentar essa discussão, que só interessaria ao próprio Bolsonaro neste momento. Sem
contar que muitos ministros concordam que há pouco elementos jurídicos para justificar neste
momento a ideia de prender o ex-presidente. O melhor, diz um ministro, é olhar para a Justiça
Eleitoral, onde há elementos mais consistentes para sustentar a inelegibilidade.
Bolsonaro, de fato, já vem alimentando a tese de que está sendo perseguido, enquanto segue em
seu refúgio nos Estados Unidos. Alguns aliados até ironizam a possibilidade de os inquéritos
alcançarem o ex-presidente, sob o argumento de que ele seria transformado numa espécie de
mártir. E, assim, ganharia a oportunidade de mobilizar como nunca sua base de apoio mais
radical.
Não há nada certo por enquanto, mas aliados dizem que tudo aponta mesmo para um retorno de
Bolsonaro ao Brasil agora no início de março. Antes disso, ele deve participar da Conferência da
Ação Política Conservadora (CPAC na sigla em inglês), evento conservador no qual deve estar
presente também o ex-presidente americano Donald Trump.

JOC

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