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Ex-prefeita de Campos-RJ, Rosinha Garotinho é um dos alvos da Operação Rebote 

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (28), na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), Norte Fluminense, a Operação Rebote, que apura suspeitas de fraude na PreviCampos, o instituto de previdência dos servidores municipais. 

Os agentes cumprem 18 mandados de busca e apreensão. Um dos alvos é a ex-prefeita Rosinha Garotinho, esposa do ex-governador Anthony Garotinho e mãe do atual prefeito Wladimir Garotinho (Progressistas). 

A PF investiga indícios de rombo na ordem de R$ 383 milhões na PreviCampos,  no último ano do governo Rosinha. 

Segundo as investigações, no fim de 2016 a maior parte dos investimentos do PreviCampos estava nas mãos de fundos suspeitos, de alto risco e com baixo retorno.

Agentes saíram para cumprir 18 mandados de busca e apreensão em Campos, na cidade do Rio, em São Paulo e em Santos (SP).

Entenda o caso

Em 2018, o PreviCampos também foi alvo de uma investigação no âmbito da Operação Encilhamento. Na ocasião, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da autarquia, na área central de Campos, apreendendo documentos e HDs. 

A Operação Encilhamento foi um desdobramento da Operação Papel Fantasma, deflagrada para apurar fraudes envolvendo a aplicação de recursos de institutos de previdência municipais em fundos de investimento, que entre seus ativos apresentavam debêntures sem lastro, emitidas por empresas de fachada. 

Esta operação cumpriu 60 mandados de busca e apreensão e 20 mandados de prisão temporária expedidos pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, alcançando investigados nos do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Santa Catarina e Mato Grosso.

Outro lado

Em nota divulgada à imprensa, o advogado de Rosinha, Rafael Faria,  afirmou que a ação da PF na casa da  ex-prefeita foi uma tentativa de constranger sua cliente. Ele levantou a hipótese de retaliação ou intimidação política. Confira a nota:

Os supostos fatos que “justificaram” a busca e apreensão na casa de Rosinha Garotinho teriam ocorridos cerca de dez anos atrás. Ou seja, a única explicação para o que aconteceu hoje na Lapa (bairro que o casal Garotinho reside em Campos) foi criar um constrangimento para a família, pois o fato é completamente atemporal. Não queremos acreditar que isso seja retaliação ou intimidação política.

Sobre a decisão, a única questão imputada à ex prefeita Rosinha é dela ter indicado pessoas sem qualificação técnica para a diretoria e conselho da PreviCampos.

*Da Agência Brasil edição de Fonte Exclusiva. Compartilhe esta reportagem do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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