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Corte Suprema decreta morte de bebê

A pequena Indi Gregory, de apenas 8 meses, de Derbyshire, na Inglaterra, foi sentenciada à morte. Os aparelhos que mantém a bebê viva devem ser desligados hoje. A decisão é do Supremo Tribunal do Reino Unido.

Indi nasceu com doença mitocondrial, uma condição que suga sua energia. Os pais tentaram um tratamento para a bebê em casa, no entanto, a Corte negou. 

“Há uma série de fatores que tornam a extubação e os cuidados paliativos na casa da família praticamente, impossíveis, e certamente contrários aos melhores interesses(de Indi)”, afirmou o juiz.

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O magistrado afirmou ainda, que o desejo da família era muito perigoso dadas as complicações clínicas. Em contrapartida, ele decidiu que médicos deveriam estabelecer até quando os aparelhos que mantinham a pequena viva deveriam funcionar.

Os pais esforçaram-se, porém não tiveram êxito em convencer juízes do Tribunal de Apelação e juízes do Tribunal Europeu de Direitos Humanos em Estrasburgo, na França a anular a decisão.

Depois de muito sofrimento, um fio de esperança. Uma organização cristã, abraçou a causa da família para que juntos conseguissem levar a menininha para continuar o tratamento em um hospital na Itália. Mais uma vez, os pais perderam.

O juiz que impediu a garotinha de ser levada para o lar argumentou que uma mudança, para a Itália, não seria do melhor interesse para Indi. Os juízes da Corte de apelação apoiaram a sentença.

Mas nem tudo estava perdido. O governo da Itália entrou no caso e concedeu às pressas cidadania italiana a bebê, na tentativa de salvar sua vida, mas foi inútil. Seu destino já estava decidido.

Por fim, em nome de um suposto “bem para a bebezinha” o juiz decidiu que Indi não iria para casa e não teria uma chance na Itália. Como se não bastasse, nesta quarta-feira, 8, o magistrado afirmou que o tratamento de Gregory lhe causava dor e era inútil.

Ou seja, usou seu interesse em findar uma vida para tentar convencer a todos, que acompanharam o caso, que o interesse da criança era a morte.

Os pais, lutaram bravamente, não conseguiram salvar a vida da filha, mas obtiveram a graça de realizar o sacramento do batismo de sua amada Indi. 

Peço licença ao caro leitor para perguntar deixar algumas perguntas.

– Como alguém pode decidir que o melhor para outro indivíduo é a morte, simplesmente pelo fato do outro não estar a altura do seu “padrão de qualidade”? 

– Quando foi que a sociedade abraçou a eugenia sem constrangimento? 
Se a criança não pode responder, não deveriam acatar o desejo dos pais, que lutaram tanto por sua vida? 

-Por fim, se você se sente indignado, saiba que ainda existe humanidade em você neste mundo tão frio e tomado de escuridão.

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