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E agora, Netanyahu? Hamas retoma territórios e ocupa bases militares em Israel

Em ataque surpresa, militantes do grupo palestino Hamas entraram em território israelense na madrugada deste sábado (07), assumindo o controle de algumas áreas no sul do país e bases militares, segundo relatos divulgados em vídeos nas redes sociais. 

Os relatos também falam na captura de colonos de terras ocupadas e soldados israelenses, entre eles um general. Todos foram levados como prisioneiros. Este ataque é denominado de “Operação Tempestade de Al-Aqsa”. 

As autoridades israelenses informaram que durante os ataques, mais de 2.000 foguetes foram disparados em direção ao Estado judeu, no que é um dos ataques de maior escala na região ocupada nos últimos anos. 

A ala militar do Hamas fala em cerca de 5.000 projéteis disparados contra “posições inimigas nos aeroportos e fortalezas militares”, no território israelense.

As estimativas iniciais sugerem que mais de 500 pessoas se apresentaram para tratamento em hospitais israelenses e que 22 pessoas morreram. Ainda neste sábado, os militares israelenses iniciaram ataques de retaliação em Gaza.

Ainda neste sábado, Israel deflagrou a Operação Iron Swords, contra o Hamas. O país também anunciou o fechamento de estradas próximas a fronteira com a Faixa de Gaza.

Entenda o caso

Diante do silêncio da comunidade internacional, Israel, principalmente no governo do atual premiê de extrema direita Benjamin Netanyahu, mantém uma política de terrorismo de Estado contra a Palestina e a Síria, com ataques frequentes e ocupação de territórios,. As invasões são sucedidas por expulsão violenta de moradores, derrubada de imóveis e posterior assentamento de colonos israelense. 

Muitos dos ataques à Síria visam fortalecer a ocupação do país por grupos terroristas, que também têm apoio dos EUA e da Turquia. 

Por isso, o ataque do Hamas encontra apoio na comunidade árabe. No Irã, alguns deputados se manifestaram no Parlamento, levantando-se de seus assentos e gritando “Morte a Israel”, “A Palestina é vitoriosa” e “Israel será destruído”, segundo destaca reportagem da agência Reuters citando a TV iraniana

Posição do Irã

O Irã há muito tempo mantém o apoio público ao grupo militante palestino, principalmente devido a uma hostilidade compartilhada em relação a Israel. 

Israel alega que o Irã forneceu ao Hamas apoio financeiro e político, bem como armas e tecnologia, para reforçar seu arsenal de armas de longo alcance capazes de atingir o território israelense.

VÍDEO: Publicado neste sábado (07) pelas Forças de Defesa de Israel mostrando a transferência de militares para participarem da operação Espadas de Ferro contra o Hamas

O país persa não revelou diretamente a natureza de seu apoio ao Hamas. A inteligência israelense determinou que ataques anteriores do grupo em Israel ocorreram sem conhecimento ou envolvimento iraniano.

Diante da Operação Tempestade de Al-Aqsa, um dos principais conselheiros do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, o major-general Yahya Rahim Safavi, parabenizou os militantes palestinos, segundo destaca a organização de notícias iraniana ISNA.

O militar prometeu, segundo a fonte de notícias, que Teerã “permanecerá ao lado dos palestinos até a libertação da Palestina e de Jerusalém Santa”.

Falando na capital iraniana, Teerã, na 6ª Conferência Internacional de Solidariedade com Crianças e Adolescentes Palestinos, Safavi também disse: “apoiamos a operação Tempestade de Al-Aqsa”.

*Da Agência Fonte Exclusiva. Compartilhe esta reportagem do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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