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Suspeitos da morte de médicos no Rio foram executados 12h após o crime

Os suspeitos de terem assassinado três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada de quinta-feira (5/10), podem ter sido mortos entre 10h e 12h após o crime. As informações foram obtidas pelo jornal O Globo e confirmados pelo Metrópoles.

A possibilidade é baseada em laudo produzido por peritos da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) a partir da análise das condições dos quatro cadáveres — dois deles aparentavam estar em rigidez muscular generalizada. Essas alterações ocorrem a partir desse intervalo de tempo.

Os cadáveres de dois criminosos encontrados na Rua Abrahão Jabor, no Camarim, também na zona oeste, apresentavam a condição de rigidez muscular generalizada às 22h40 desta quinta-feira (5/10).

Havia, ainda, orifícios típicos de ação perfuro-contundente, provocados por disparos de armas de fogo e facadas, nas regiões dorsal, lombar, torácica, epigástrica e flanco direito.


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De acordo com a análise feita pelo Grupo Especial de Crime (GELC) da DHC, os policiais encontraram três corpos de homens, dois brancos e um pardo, aparentando 25 anos, dentro de um Honda HRV. O carro teria sido abandonado no local por volta de 22h55, e o motorista do veículo, resgatado por uma motocicleta, de modelo e cor não identificados.

Na Praça da Gardênia Azul, também na região de Jacarepaguá, na zona oeste, os agentes encontraram um quarto corpo, por volta da 01h03, dentro do porta-malas de um Toyota Yaris. O homem também apresentava “múltiplos ferimentos provocados por projétil de arma de fogo”.

O crime

Os médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim foram assassinados a tiros em um quiosque na orla do Rio de Janeiro na madrugada dessa quinta. O médico Daniel Sonnewend Proença também estava com o grupo, mas sobreviveu aos ferimentos e está internado na capital carioca.

A suspeita da polícia é que Perseu Almeida teria sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras.

O Metrópoles apurou que líderes do Comando Vermelho (CV) ficaram indignados com o erro dos comparsas e temerosos de que o crime provocasse um revide brutal das autoridades. Assim, os assassinos dos médicos, supostamente, teriam sido submetidos a um “tribunal do crime” que lhes imputou a pena de morte.

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