NotíciasPolítica

Lula declarou guerra aos Militares e agora declara guerra com o Banco Central.

Essa é mais uma notícia que compartilhamos aqui com você, é a i99 notícias sempre a frente.

As reiteradas críticas do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) à atuação do Banco Central (BC) podem gerar um efeito contrário ao que ele defende, segundo economistas. Ao atacar a taxa básica de juros, definida pela autoridade monetária, e questionar até mesmo a independência do órgão, a tendência é de que os juros nominais, praticados pelo mercado, acabem subindo ainda mais.

Ao prever uma interferência do Estado na condução da política monetária do BC, as instituições financeiras buscam se proteger de um cenário provável de maior pressão inflacionária. Os resultados são acesso mais limitado a crédito, menor consumo e índices mais baixos de crescimento da economia.

VEJA TAMBÉM:
Menos picanha: rever meta de inflação, como quer Lula, pode elevar os preços
Na semana passada, críticas de Lula ao BC, à taxa de juros e às atuais metas de inflação feitas durante uma entrevista à RedeTV fizeram com que as taxas de contratos futuros de depósito interfinanceiro (DI) disparassem. O DI com vencimento em janeiro de 2025, por exemplo, avançou de 12,97% para 13,275% em um único pregão, na sexta-feira (3).

Na entrevista, Lula chegou a dizer que pretende reavaliar a autonomia do BC após encerrado o mandato de Roberto Campos Neto à frente da instituição, que ocorre ao fim de 2024. “Quero saber do que serviu a independência [do BC]. Eu vou esperar esse cidadão [Campos Neto] terminar o mandato dele pra gente fazer uma avaliação do que significou o Banco Central independente”.

As taxas de juros futuros acabaram recuando de volta aos patamares anteriores nesta quarta-feira (8) após o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmar que não existe qualquer discussão no Planalto para se alterar a legislação que garante a independência do BC ou as metas de inflação.

Na terça-feira (7), em uma palestra, Campos Neto defendeu a autonomia do órgão. “A principal razão da autonomia do Banco Central é desconectar a política monetária do ciclo político”, disse. “Quanto mais independente você é, mais eficaz você é, menos o país pagará em termos de custo de ineficiência da política monetária.”
Gazeta do Povo.

source
Obrigado por estar conosco!

Compartilhe:
WP Twitter Auto Publish Powered By : XYZScripts.com