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Ditadura de Pinochet: A luta do Chile contra este passado mal resolvido

O lema “Ni perdón, ni olvido!”, que significa dizer “nem perdão, nem esquecimento” ainda ecoa pelo Chile na busca por justiça contra os responsáveis pela ditadura militar. 

Há meio século, em 11 de setembro de 1973, as Forças Armadas lideradas pelo General Augusto Pinochet derrubaram o governo democrático e socialista de Salvador Allende em um golpe de Estado. Isso alinhou o Chile a outros países latino-americanos sob governos ditatoriais, como o Brasil desde 1964.

Pinochet só sairia do poder em 1990, deixando para trás cerca de 40 mil pessoas vítimas de algum tipo de abuso cometido pelo regime, incluindo torturas, assassinatos e desaparecimentos. 

Os principais afetados foram políticos de esquerda, líderes sindicais, militantes e simpatizantes de partidos socialistas.

Atualmente, as famílias seguem buscando os corpos dos 1.162 desaparecidos nesse período. E para marcar os 50 anos do golpe, o Chile planeja transformar o Plano Nacional de Busca da Verdade e Justiça em uma política pública permanente, como o compromisso do governo em buscar os desaparecidos e proporcionar reparação e acesso às informações obtidas durante as buscas pelos familiares das vítimas.

No Chile também segue a luta pela mudança na Constituição do país, que ainda é a mesma do período Pinochet, mas a mudança encontra resistência da extrema-direita que vem ressurgindo no país. 

Para saber mais sobre tema, é sugestivo a leitura de uma série de reportagens especiais da Agência Brasil, que mostram a resistência à ditadura através da arte e a necessidade de lidar de maneira firme com as consequências desse período sombrio.

*Da EBC com edição da Agência Fonte Exclusiva. Compartilhe esta reportagem do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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