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A destruição provocada pelo ciclone extratropical no Rio Grande do Sul

Quase 11.500 pessoas tiveram que deixar as casas no Rio Grande do Sul desde a passagem do ciclone extratropical na última segunda-feira (04). A Defesa Civil do estado atualizou os dados da emergência de sábado (09).

Foram confirmadas 41 mortes e 46 pessoas continuam desaparecidas. O município mais afetado pela água é Muçum, que registrou 15 óbitos e tem 30 moradores desaparecidos.

Cento e quarenta e sete mil pessoas foram afetadas pelas chuvas e 223 ficaram feridas em 87 municípios. Três mil e cem foram resgatadas pelas equipes de defesa.

Na noite dessa sexta-feira (8), o governo do Rio Grande do Sul anunciou recursos para apoiar as cidades e as vítimas do desastre. Os anúncios somam R$ 1 bilhão em linhas especiais de crédito do Banrisul e R$ 20 milhões de recursos extraordinários do Estado para a saúde dos municípios.

Destruição de lojas e igrejas

O município de Muçum conta com a força de moradores e pessoas de outras regiões para se recuperar desde a passagem do ciclone. As chuvas intensas e a inundação do rio Taquari destruíram casas e comércios. O encarregado de uma empresa de couro, Diego Machado, conta que a sede foi destruída.

Até o salão paroquial e comunitário de Muçum, que sempre escapou das inundações, foi tomado pela água, como relata o Padre Alberto Tremea.

Padre Alberto conta que a igreja e o centro paroquial estão lotados de doações de roupas, alimentos, água, produtos de higiene e limpeza. O local também está acolhendo quem vai à cidade ajudar na recuperação.

Neste sábado (09), aconteceu em Vespasiano Corrêa o velório coletivo de nove moradores de Muçum que morreram por causa da inundação.

*Da EBC com edição da Agência Fonte Exclusiva. Compartilhe esta reportagem do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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