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PF faz diligência na terra indígena e aponta mais um yanomami morto e outro ferido… Por que o governo Lula não está lutando pelos direitos indigenas?

Essa é mais uma notícia que compartilhamos aqui com você, é a i99 notícias sempre a frente.

Uma equipe da PF (Polícia Federal) confirmou nesta terça (7) que um indígena yanomami
foi morto e outro ficou gravemente ferido após um suposto ataque feito por garimpeiros
invasores da terra indígena. O ferido foi levado do território a um hospital em Boa Vista.
Na segunda (6), policiais foram enviados à região de Homoxi para investigar
uma denúncia que, inicialmente, apontava o assassinato de três jovens yanomamis por
garimpeiros.
A denúncia foi feita por Júnior Yanomami, presidente do Condisi (Conselho Distrital de
Saúde Indígena) dos Yanomami e Ye’kuana. Ele esteve na terra indígena acompanhando
as ações de emergência em saúde pública, declarada pelo governo Lula (PT) no último dia
20.

In loco, os policiais confirmaram que houve um assassinato e outra tentativa
de homicídio, que deixou o indígena em estado grave. Segundo agentes que
estão a par das diligências, o corpo não foi encontrado porque teria sido
levado por outros indígenas, conforme relatos colhidos no local.
O ferido precisou de transporte aéreo para ser socorrido e foi levado para um
hospital em Boa Vista. Ele foi ferido no abdome por arma de fogo.
A suspeita é que os crimes tenham sido cometidos por garimpeiros do
Homoxi. Os indígenas têm relação com a comunidade Haxiu.
O homicídio e a agressão ocorreram em meio a um processo de asfixia do
garimpo ilegal, com controle do tráfego aéreo pela FAB (Força Aérea
Brasileira) e promessa de operações de retirada de invasores. Com isso, existe
um temor, entre policiais federais, de intensificação dos conflitos entre
garimpeiros e indígenas.

Há, ainda, preocupação quanto às reações de garimpeiros em Boa Vista, no
momento em que começar a avançar a retirada de invasores da terra
indígena.
A região de Homoxi foi tomada por garimpeiros. Eles bloquearam a pista de
pouso antes usadas por aeronaves da saúde indígena, passaram a impedir o
acesso por ar das equipes médicas e tocaram fogo na unidade de saúde.
O controle do espaço aéreo, a maior presença do Estado e a decisão
anunciada —ainda que sem data— de retirada dos garimpeiros da terra
yanomami levaram a uma mobilização de grupos de invasores do território,
que passaram a fugir do lugar ou a tentar fugir de alguma forma.
Os garimpeiros passaram, então, a enfrentar uma inflação nos preços dos
voos clandestinos de helicóptero para deixar o território, cobrados pelos
próprios garimpeiros detentores de aeronaves. Um único voo passou a custar
R$ 15 mil por pessoa, conforme relatos de invasores levados em conta no
monitoramento feito pela PF

Parte dos garimpeiros tenta chegar à Venezuela, segundo integrantes da PF, e
há movimentos de fuga voltados até mesmo para a Guiana, distante da terra
indígena.
Um pedaço do território está na fronteira com a Venezuela. A regiao
mais atingida pela crise de saúde, com explosão de casos
de malária e desnutrição grave, é Auaris, que fica perto da fronteira.

estadão

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