A prisão do bicheiro Capitão Guimarães durante a Operação Mahyah
O contraventor Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, foi preso na sexta-feira (1º), em sua casa, na praia de Camboinhas, na região oceânica de Niterói.
Ele é o principal alvo da Operação Mahyah, um desdobramento da Operação Sicário, realizada em 7 de dezembro do ano passado, quando o contraventor também foi preso em casa.
A Operação Mahyah investiga três núcleos criminosos que seriam subordinados ao mesmo bicheiro. Esses grupos controlariam o monopólio de jogos de azar e exploração de bingos clandestinos na Ilha do Governador, Niterói, São Gonçalo e no Espírito Santo.
De acordo com os investigadores, a organização criminosa pratica, de maneira ordenada, diversos crimes, como homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de armas de fogo.
A investigação foi realizada em conjunto pela Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), em cumprimento a 13 mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio nos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, em endereços ligados aos integrantes da organização criminosa.
O Ministério Público informou, por meio de nota, que 12 pessoas foram presas, sendo nove denunciados e alvos de mandados e outros três em flagrante. Entre os presos, estava o próprio contraventor Capitão Guimarães, um policial civil e policiais militares.
O nome da operação Mahyah remete à origem da palavra máfia, que provém de um termo do dialeto siciliano (máfia), inspirado em mahyah que, em árabe, significa audácia.
*Da EBC e D+ NEWS TV com edição da Agência Fonte Exclusiva. Compartilhe este artigo do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.