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O mundo multipolar: Os Brics aprovam adesão de mais seis países

Os países-membros dos Brics aprovaram a entrada de mais seis nações ao bloco composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A decisão foi anunciada ao fim de mais uma Cúpula bloco. Com isso, a partir de 1º de janeiro de 2024, passam a fazer parte do Brics: Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.

Esse é um dos acordos do bloco, formalizados na Declaração de Joanesburgo, na África do Sul. O documento com 94 itens foi divulgado nesta quinta-feira (24), no encerramento da cúpula. 

Ao fazer a declaração final à imprensa, o presidente Lula agradeceu ao presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, deu boas-vindas aos novos membros e destacou o aumento do poder político e econômico do Brics. 

Ainda na declaração de encerramento, Lula deu boas-vindas de forma especial à Argentina, em nome do presidente Alberto Fernández. 

O documento cita que os países reunidos chegaram a um consenso sobre os principais critérios e procedimentos para a entrada de novas nações ao bloco, que passa a ter 11 membros, em 2024. Os cinco líderes na cúpula também instituíram a criação de um Grupo de Trabalho para estudar a adoção de uma moeda comum do Brics. 

Ainda na Declaração de Joanesburgo, os países-membros se comprometem a reduzir a emissão de gases poluentes e combater a crise climática. 

Durante o Diálogo de Amigos do Brics, evento final com os líderes, Lula destacou a importância dessa união de forças para “repensar modelos de financiamento, comércio e desenvolvimento”. 

O documento assinado durante a 15ª cúpula do Brics ainda faz um apelo “aos países desenvolvidos para que preencham as lacunas pendentes” nos países em desenvolvimento, nas ações de combate às crises climáticas. 

Os líderes reforçaram o compromisso com os direitos humanos e defendem “uma reforma abrangente da ONU, incluindo o seu Conselho de Segurança”, para se tornar “mais democrático, representativo, eficaz e eficiente, e aumentar a representação dos países em desenvolvimento nos membros do Conselho”. 

Os conflitos e as tensões mundiais também foram mencionados na carta comum, com destaque para a guerra na Ucrânia. Foi defendida a busca pela solução dos conflitos por meio do diálogo e da diplomacia. Também foi demonstrada preocupação com o agravamento da violência no Sudão; a crise político-humanitária no Níger e a ocupação israelita nos territórios palestinos. 

A Declaração de Joanesburgo ainda menciona cooperações em diversas outras áreas: ciência, tecnologia e inovação, agricultura, saúde, cultura, comércio, entre outras. 

*Da EBC e D+ NEWS TV com edição da Agência Fonte Exclusiva. Compartilhe este artigo do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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