Por que o PT insiste em financiar o gasoduto argentino, enquanto o gás do pré-sal é desperdiçado?

O anúncio da intenção do governo federal de financiar a construção de um gasoduto na Argentina para o
escoamento do insumo ao mercado brasileiro expõe uma contradição, segundo especialistas do setor.
Quem atua na área sabe muito bem que o Brasil tem reservas suficientes para suprir a demanda interna. Mas,
o grande problema ainda está no escoamento do produto

Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Brasil desperdiça,
em média, 2,07 bilhões de metros cúbicos do combustível por mês. Esse montante equivale a 49,6% de toda
a produção brasileira.
Mas, por que motivo isso ocorre?
Isso acontece porque o Brasil não tem uma rede de gasodutos para escoar esse gás. Para se ter uma ideia, o
país tem apenas 9,5 mil quilômetros de malha dutoviária; enquanto que a Argentina possui 16 mil
quilômetros.
O Brasil poderia investir nas rotas de escoamento offshore e em uma rede de interiorização do combustível.
Se o governo do PT avaliasse com critério as demandas do setor, saberia que uma aplicação nesse mercado
retorna em um aumento de R$ 402 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Além de gerar 2,8
milhões de empregos, aumentar a massa salarial e a arrecadação fiscal.
O levantamento já é de conhecimento do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Mas, por
enquanto, o terceiro mandato de Lula ainda prefere continuar pensando de forma ideológica mesmo e ajudar
seus parceiros de esquerda.
Parece que fica bem claro, mais uma vez, que esses investimentos em países esquerdistas, retornam em
vantagens inconfessáveis para o PT e para os petistas.