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Dores de coluna: A forma mais simples de pilates pode aliviar, diz pesquisa 

No Brasil, as dores nas costas são responsáveis pelo afastamento de cem mil trabalhadores, por ano, segundo destaca um levantamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 

Um trabalho desenvolvido pela Sandra Amara, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), poderá ajudar milhares de brasileiros que convivem com o problema. Ela e a equipe descobriram que o uso do pilates, na sua forma mais simples, feito por um fisioterapeuta capacitado pode ajudar a aliviar as dores na coluna.

Além do empenho em divulgar os resultados do estudo, os pesquisadores lutam para que ele seja oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O uso prolongado de telas é um dos fatores de risco para a saúde da coluna, mostra estudo financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp)  e publicado na revista científica Healthcare.

 Dor no meio das costas 

Entre os fatores de risco está o uso de telas por mais de três horas por dia, a pouca distância entre o equipamento eletrônico e os olhos, a utilização na posição deitada de prono (de barriga para baixo) e na posição sentada. O foco do estudo foi a chamada dor no meio das costas (thoracic back pain, ou TSP). 

Foram avaliados 1.628 estudantes de ambos os sexos, entre 14 e 18 anos de idade, matriculados no primeiro e segundo ano do ensino médio no período diurno, na área urbana do município de Bauru (SP), que responderam ao questionário entre março e junho de 2017. 

Desses, 1.393 foram reavaliados em 2018. A pesquisa constatou que de todos os participantes, a prevalência de um ano foi de 38,4%, o que significa que os adolescentes relataram TSP tanto em 2017 quanto em 2018. A incidência em um ano foi de 10,1%; ou seja, não notificaram TSP em 2017, mas foram encaminhados como casos novos em 2018. As dores na coluna ocorrem mais nas meninas do que nos meninos.

“A diferença entre os sexos pode ser explicada pelo fato de as mulheres relatarem e procurarem mais apoio para dores músculo-esqueléticas, estarem mais expostas a fatores físicos, psicossociais e de stress, terem menos força do que os homens, apresentarem alterações hormonais resultantes da puberdade e baixos níveis de atividade física”, diz um dos autores do artigo, Alberto de Vitta, doutor em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com pós-doutorado em saúde pública pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu.

*Da TV Brasil com edição da Agência Fonte Exclusiva. Compartilhe esta reportagem do Diário da Guanabara, o melhor site de notícias do Rio de Janeiro.

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